Rombo de 20 bilhões na Americanas: entenda o motivo e como isso pode afetar a empresa.

 Rombo de 20 bilhões na Americanas: entenda o motivo e como isso pode afetar a empresa.

Na última sexta-feira (13), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro suspendeu a penhora dos bens do Grupo Americanas a pedido da própria empresa. A decisão, concedida pelo juiz da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Paulo Assed,  também suspende a obrigação da Americanas de pagar suas dívidas até que um pedido de recuperação seja feito.

Tal A decisão baseia-se na alegação da empresa sobre um rombo contábil avaliado em R$ 20 bilhões, anunciado na última quarta-feira (11). A descoberta pode ocasionar o pedido de vencimento antecipado de R$ 40 milhões em dívidas por parte dos credores. Assim, o juiz concedeu um prazo de 30 dias para que a Americanas peça recuperação judicial caso julgue necessário.

Para tanto, a Americanas deve apresentar um programa de recuperação financeira – no momento, ocorrem reuniões com credores para possíveis negociações. Caso o programa não seja cumprido, a mesma pode ter a falência decretada. Umas das alternativas possíveis seria a venda de parte da empresa para a arrecadação de capital, recurso conhecido como follow-up. Mesmo assim, o cenário permanece desfavorável para a compra das ações por parte do mercado.

Por esse motivo, a Americanas deve enxugar custos para economizar, o que pode ocasionar: redução de estoque e fornecedores, venda de bens e fechamento de lojas menos eficientes. Visto que a empresa já não passava por um bom momento durante o pré-rombo, o modelo de negócio da companhia também pode passar por revisão. E com isso o setor de varejo,permanece apreensivo: as Americanas se constituem enquanto um forte ponto de fluxo para o público de shoppings fora dos grandes centros.

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